terça-feira, 31 de março de 2009

Girls Are Like Apples On Trees

Girls are like
apples on trees. The best
ones are at the top of the tree.
The boys don't want to reach for
the good ones because they are afraid
of falling and getting hurt. Instead, they
just get the rotten apples from the ground
that aren't as good, but easy. So the apples
at the top think something is wrong with
them, when in reality, they're amazing.
They just have to wait for the right
boy to come along, the one
who's brave enough
to climb
all the way
to the top
of the tree.

segunda-feira, 30 de março de 2009

Lucky

Banda sonora de um jantar de saltos altos a duas!
Esta é para ti, Dri, para relaxares de um dia de trabalho stressante.
Beijos, muitos

quarta-feira, 25 de março de 2009

O Tamanho Importa

Vocês já viram que nós as mulheres somos educadas, há anos, com base numa série de preconceitos??? Dizem-nos que o sexo é o menos importante numa relação, desde que estejamos com alguém que nos ame e respeite. E embora eu concorde que as partes do amor e do respeito são fundamentais, lapidares mesmo, a verdade é que o sexo é realmente importante, por isso, parem de tentar enganar-nos quando estamos em crescimento!!! Desconfio que esta teoria em relação ao sexo, tal como os caminhos de acesso às Docas, foi inventada por um homem... Porque será??? Ah, e já agora, o tamanho importa! Pelo menos o tamanho do cérebro :)!

terça-feira, 24 de março de 2009

As Mulheres de Trinta Anos, Esses Monstros

Ontem fui jantar com um amigo meu que partilhou comigo o que já ouviu da boca de alguns homens. Minhas amigas, este é o momento em que, a bem da vossa saúde, vos aconselho a estar sentadas para ler o que vou escrever!!! É que, pelos vistos, nós as mulheres de trinta anos (as que têm vinte e nove, lamento, mas também já estão incluídas neste grupo) temos como grande objectivo de vida, não o semos felizes, não o vivermos momentos intensos, não o apaixonarmo-nos, mas... "caçar" e "prender" um homem!!!
Assim, quando trocamos com alguém um olhar que pensamos ser especial, corremos o risco que, do outro lado, o exemplar desse grupo estraaaaaaaaaaaaaanho que são os homens esteja a pensar "O que tu queres sei eu"!!! Porque para estes homens parece que paixão e o amor são sinónimos de perda de liberdade. Vidas tristes, as destas amostras de homens de salto raso.

A infelicidade das mulheres pensantes

Hello! Aqui vai mais um contributo da nossa repórter Vera Lúcia

"Há uns anos atrás, quando eu vivia outra vida e era quase uma pessoa diferente, um amigo meu libanês (e sabe-se como os árabes gostam das mulheres de cabelo claro) dizia-me, com grande mágoa, que eu poderia ser a mulher da vida dele, se não fosse um grande defeito que me maculava. Engane-se quem pensa que se referia a qualquer aptidão especial pelo dinheiro (I’m not a gold-digger!), a hábitos cleptomaníacos, à carência de cuidados de higiene ou a bizarras práticas sexuais. Esse tremendo defeito, que manchava a minha versão de “mulher ideal” era, afinal, a existência do Tico e do Teco.
“Caríssima (dizia-me ele, de olhar lânguido e triste) tu és a paixão da vida minha, mas tens um defeito que não posso aceitar numa mulher: tu pensas”.
Curiosamente, tive um déjà vu desta cena melodramática no meu último date (e não me refiro apenas ao último que tive, mas também ao último que muito provavelmente terei na minha vida), quando o cavalheiro me informou, no final da noite, que não estava habituado a ter junto a si mulheres como eu. Notem bem: não obstante estar fascinado pela minha pessoa, incomodava-o o facto de eu ser tão… eu (estou a citar a criatura). Pensava demais, era segura demais, havia olhares a mais poisados em mim! Tudo demais, tudo em excesso, como se eu própria transbordasse da sua mísera e insignificante figura.
Relato estas duas histórias para demonstrar o quê? Que a maior infelicidade que pode calhar a uma mulher não é ser gorda, careca ou zarolha, porque as feias eles suportam. É ser pensante. Isto é um pecado que não tem perdão. Aquilo que faria de nós o melhor e mais interessante dos homens torna-nos, na versão “fêmea”, seres pouco cotados na bolsa de valores amorosa.
Nunca vamos poder ser mulheres troféu, porque o mais certo era começarmos a opinar e a ter ideias. E mulher que opina… deve deixar crescer o buço e conformar-se com a sua posição de criatura assexuada. E como eu queria ser mulher troféu. Muitas vezes me arrependo de ter investido tanto em livros, cursos e museus, de ter perdido tanto tempo na universidade e de, ainda agora, me esgotar com teses infindáveis. Mais valia ter aproveitado esse tempo para aprender a dançar no varão, e investido o dinheiro numa operação de aumento mamário, que sempre me daria mais felicidade e reconhecimento entre as hostes masculinas.
A infelicidade das mulheres pensantes é nunca poderem ser mulheres troféu!"

segunda-feira, 23 de março de 2009

Eu mesma!!!

Não se deve confundir o amor com o delírio da posse, que acarreta os piores sofrimentos. O amor surge quando menos se espera e meninas falo de experiência própria, não posso dizer que já amei muitas vezes mas posso dizer que já amei e quando se é correspondido não há nada melhor. Porque, contrariamente à opinião comum, o amor não faz sofrer. O instinto de propriedade, que é o contrário do amor, esse é que faz sofrer. (...) Eu sei assim reconhecer aquele que ama verdadeiramente: é que ele não pode ser prejudicado. O amor verdadeiro começa lá onde não se espera mais nada em troca.

E meninas que sei que deitam lágrimas, que choram, não é vergonha nenhuma é uma aprendizagem que é necessária passar na vida. Estou convicta que ele existe. Chamem-me lamechas, o que quiserem, mas eu sei que há Principes, eu sinto.

Gostava de poder partilhar que já tenho alguêm na minha vida....
Escrevi aqui há dias uma frase, que um dia destes faria uma declaração bombástica que seria dizer que estou apaixonada e diria o nome ...ainda não tenho esse nome...mas descobri uma coisa, não vale a pena procurar.

É mesmo assim quando estamos bem connosco, quando nos levantamos de manhã e gostamos de nos ver ao espelho, quando vou na rua com um sorriso na cara, quando não berro ao primeiro que me passa na fila de carros onde estou parada ..quando ando calma.. aparece alguém que sem contares entra na tua vida de um momento para o outro ...e de repente vais jantar ..e vais tomar café e sabe-se lá:)

Mas a verdade é não vale a pena procurar, tudo acontece naturalmente.

Hoje estou sozinha mas Feliz. Para isso contribui os amigos a familia. Finalmente consegui atingir uma paz interior.

Tudo o resto vem por acréscimo.


A receita?

Sou eu mesma.

beijinhos para todas

E isto foi mais para quem chora ultimamente.
Há sempre esperança.

sexta-feira, 20 de março de 2009

A Mónica

Quem me conhece sabe que eu sou a maior descrente ao cimo da terra: não acredito em Deus, não acredito em "algo" superior, não acredito em forças cósmicas, não acredito na força dos pensamentos positivos e, teoricamente, nem sequer acredito na bondade do ser humano! Mas a verdade é que acredito nos meus amigos. Já toda a gente percebeu isso, estou sempre a escrever sobre eles, a gabá-los a explicar o quão importantes são para mim.

Mas agora tenho que falar num caso de amizade estranho para uma descrente como eu!!! A Mónica... Conheci a Mónica num ano em que passei por um estado depressivo terrível, duríssimo de ultrapassar. E ela estava lá e deu-me toneladas de apoio. Depois estivemos afastadas anos, em parte porque a vida é assim e em parte porque às vezes somos estúpidos e permitimos afastamentos que não deviam acontecer. Mas uma vez eu ía a passar na baixa, durante a fase inicial da minha separação, numa altura em que pensava que morria de desgosto e que nem sei como me levantava da cama (mas estava magra :) e linda) e reapareceu a Mónica na minha vida! A partir daí comecei a chamar-lhe, na brincadeira, o meu anjo-da-guarda (eu a chamar anjo a alguém, imaginem!).

E hoje de manhã, depois de uma semana terrível, depois de uma noite de pesadelo e depois de uma manhã em que só me consegui levantar graças aos telefonemas da Rocío, da Cristina e da Andreia, arrastei-me para o trabalho e quem é que eu encontrei? Ah pois é... o meu anjo-da-guarda, a Mónica, que, começo a desconfiar, só pode ter um poder de super-herói que lhe permite estar sempre no lugar certo, na hora certa!!!

E agora, paremos com as lamechices, antes que alguém comece a confundir a minha escrita com a do Paulo Coelho ou a do Nicholas Sparks e eu não volte a sair de casa com vergonha!

Para mulheres...e alguns homens...

Andei até hoje, desde que este blog foi criado e me foi dada a possibilidade de participar nele, a tentar encontrar a melhor forma de me iniciar neste ponto de encontro de opiniões, desabafos e conselhos... Andava certamente à espera do momento certo, em que o meu estado de espírito vos influenciasse positivamente e não o contrário...e olhem que não tem sido muito fácil...

Sendo este blog dedicado às coisas de mulheres, que eu tenho acompanhado de forma dedicada, hoje aqui estou eu, tão somente para partilhar convosco, de mulher para mulheres (e alguns homens, porque a liberdade de escolhas é fundamental) alguns momentos de rara beleza... Cliquem neste link http://bedetimestories.blogspot.com/ e apreciem. Sim, porque observar o que é bonito de observar nunca fez mal a ninguém, e sempre nos alegra um pouco a alma ;) ... e quem sabe ajude a embalar...ou não... :)


É uma boa forma de entrar na mais bonita estação do ano. Hoje é o dia... Benvinda PRIMAVERA!

quinta-feira, 19 de março de 2009

Café, Sexo e Chocolate


Deixem-se de palavras cruzadas, jogo de palavras, jogos de computador e sudokus. A fórmula química para estimular o nosso cérebro esta aqui: café, sexo e chocolate! Estimulem a vossa massa cinzenta!

Piropos para engatar mulheres


De vez em quando, quando vamos na rua, as nossas pernas tendem a caminhar mais depressa quando ouvimos coisas como estas: "Mas que bonitas pernas, a que horas se abrem??", "Que bonitas calças! Ficavam mesmo bem amarrotadas no chão do meu quarto!", "Tens horas? É que o tempo parou quando te vi!", "Contigo era até ao osso!"... Enfim, podia estar aqui 5 horas a escrever piropos e mesmo assim não conseguia escrever todos os que já ouvi ou já me contaram.
Será que o género Homem ainda não percebeu que passam um atestado de mediocricidade e estupidez a eles próprios?
Mesmo assim temos de estar preparadas para estas situações e às vezes ficamos tão enervadas que dá vontade de responder. Por isso aqui ficam algumas respostas a piropos inclassificáveis:

Piropo: Olá, o cachorrinho tem telefone?
Resposta: Tem, porquê? A tua mãe está com o cio?

Piropo: Se beleza desse cadeia apanharias prisão perpétua.
Resposta: Se fealdade fosse crime, apanharias a pena de morte.

Piropo: Como eu queria ser esse gelado!
Resposta: Além de ser fresco, queres ter o pau enfiado no rabo também?

Piropo: Este lugar está vago?
Resposta: Está, e este aqui onde estou também vai ficar se tu te sentares aí.

Piropo: Abençoado Pai que fez uma filha assim.
Resposta: Leva lá a tua mãe que ele faz outra igual.

Piropo: Qual é o caminho mais rápido para chegar ao teu coração?
Resposta: Cirurgia plástica, lavagem cerebral e uns 3 meses de ginásio.


Sinceramente...

A serial girlfriend

Aqui deixo mais um texto da nossa colaboradora independente :), Vera Lúcia!!!

"Uma vez ouvi na televisão que não havia notícias de serial killers do sexo feminino. Parece que para matar em série só mesmo os homens. Em contrapartida, surgiu recentemente um espécimen, frutos dos tempos actuais, e típica do sexo feminino, que muito tem amedrontado a sociedade hodierna. Refiro-me à serial girlfriend.
Certas escolas de criminologia defendiam que o criminoso era criado pelo meio envolvente, isto é, seriam as ocorrências da vida que fariam dele o que era. Pois bem, é exactamente o que sucede com o “sujeito” do nosso presente estudo. A serial girlfriend não namora porque queira, mas sim porque a isso é forçada pelas circunstâncias exteriores. A carência de um príncipe encantado genuíno (e não “made in China”, que a qualquer momento se transforma em sapo viscoso) obriga-as a saltitar de flor em flor, de namorado em namorado, cometendo assim a sua cadeia de crimes.
Vários especialistas na matéria concluíram que esta pobre criatura é, em boa verdade, vítima da sociedade em que vive. Pois nos tempos das nossas mães os príncipes pareciam ser mais frequentes… afinal, elas casaram com eles e foram, medianamente, felizes. Mas agora, estas modernices de mulheres emancipada impelem-nos (que digo eu??? forçam-nos) a procurar o perfect boyfriend.
Consequências: estamos transformadas em “namoradas em série”, a pior espécie de criminosa que há (enfim, a seguir, às “miúdas que roubam os namorados das namoradas em série”, que ainda são piores do que nós).
Vamos a não sei quantos “dates” por mês, andamos com os nervos em franja de beber tanto café com variadíssimos 1,80m de homem, martirizamo-nos com dietas infinitas para compensar os milhentos jantares a que a nossa posição obriga… enfim, um martírio, apenas suplantado pela culpa perpétua de deixar plantados bons rapazes. E porquê? Bem, pode ser porque têm um tique na orelha esquerda ou porque não acenaram com a cabeça o número adequado de vezes durante a nossa conversa. Vítimas que ficam para trás, quantas vezes mutiladas… mas somos impiedosas quando se trata de trucidar aquilo que não nos serve.
O problema da serial girlfriend é que, por vezes, é ela a deixada para trás. Como se fosse a legítima sanção a aplicar ao mais perigoso dos criminosos. Pode não haver pena de morte entre nós, mas se há alguma coisa que a serial girlfriend suporta pior do que a morte é a humilhação de não receber um segundo telefonema. E aí está uma coisa que Jack, o Estripador, nunca sofreu na pele. Ou talvez não… Quem sabe não foi por ser deixado plantado que ele deixou de matar e, de mansinho, desapareceu da História?"

quarta-feira, 18 de março de 2009

Mulheres dominarão o Mundo


Às vezes as mulheres têm teorias sobre a sociedade que os homens achas esquisitas mas se o mundo fosse dirigido por verdadeiras mulheres tudo seria bem diferente, e para melhor.
Ora então vejamos como seria o mundo se fosse governado por nós:

1- Todos os restaurantes de fast food passariam exclusivamente a vender saladas. Os nossos filhos seriam muito mais saudáveis;
2- Os jogos de futebol seriam proibidos de passar na televisão e os jogadores teriam no máximo um ordenado até aos 5000 euros;
3- Todos os jogadores/treinadores/adjuntos e demais família do futebol seriam obrigados a tirar um curso de sinónimos para evitarem repetir sempre as mesmas palavras;
4- As frases "Estás mais gorda", "olha que devias ir mais ao ginásio" e "tens de te preparar para o verão" teriam uma pena de prisão de 1 a 5 anos;
5- Os canais de televisão seriam reduzidos para no máximo 10;
6- Passaria a haver apedrejamentos públicos sempre que um servente ou um pedreiro nos atirasse um piropo;
7- Todas as decisões políticas estariam dependentes da vontade, disponibilidade e ciclo menstrual;
8- Os ginásios passariam a ser gratuitos e a abrir 24h/dia;
9- Os funcionários públicos seriam todos do género masculino, com formação em educação e simpatia;
10- A lei da satisfação sexual das mulheres seria obrigatória a todos os homens, sob pena de serem excluidos da sociedade, passando a ser obrigatório a todos os que infligissem a lei, andarem com coletes com a palavra "CROMO";
11- Todos os aparelhos electrónicos e domésticos teriam no máximo 5 botões.

O mundo não seria melhor??

Sexo no Primeiro Encontro

É do conhecimento público :) que eu estive casada durante treze anos. Ou seja, durante treze anos não comecei e não rompi namoros, não conquistei nem fui conquistada, não tive encontros e, consequentemente, não tive primeiros encontros! E, não sei se é por ser demasiado optimista, achei que durante todos estes anos as mentes das pessoas tinham mudado, tornando-se mais abertas e menos empoeiradas.
Eis senão quando (sempre quis escrever isto), um destes dias, em conversa internética (sempre) com um amigo meu, mais novo do que eu ainda por cima, descobri que ele achava que as mulheres que faziam sexo no primeiro encontro eram fáceis. As mulheres, notem! Não os homens, só mesmo as mulheres!
Mas o meu problema nem é só de género! O meu problema é que se faça este raciocínio... Porque se alguém me disser que nunca faz sexo no primeiro encontro porque se sente melhor assim, respeito. Mas se alguém me disser que faz sexo no primeiro encontro porque lhe apetece, desde que à outra parte envolvida também apeteça e depois disso toda a gente ficar bem, eu respeito igualmente. Não vou fazer juízos... Não há juízos para fazer!!!
E a propósito disto lembrei-me da Canção do Engate do António Variações... Se não fosse totó punha aqui a canção, mas como sou, fica apenas o poema, sorry!

Tu estás livre e eu estou livre
E há uma noite para passar
Porque não vamos unidos
Porque não vamos ficar
Na aventura dos sentidos

Tu estás só e eu mais só estou
Que tu tens o meu olhar
Tens a minha mão aberta
À espera de se fechar
Nessa tua mão deserta

Vem que o amor
Não é o tempo
Nem é o tempo
Que o faz
Vem que o amor
É o momento
Em que eu me dou
Em que te dás

Tu que buscas companhia
E eu que busco quem quiser
Ser o fim desta energia
Ser um corpo de prazer
Ser o fim de mais um dia

Tu continuas à espera
Do melhor que já não vem
E a esperança foi encontrada
Antes de ti por alguém
E eu sou melhor que nada

terça-feira, 17 de março de 2009

Dar Um Tempo

Alguma vez vos pediram para "dar um tempo"? Palavrinhas terríveis, estas!!! Quando nos pedem um tempo, quando temos que ouvir uma pessoa de quem gostamos pedir-nos tal coisa, mais valia espetarem-nos logo uma faca! E darem-lhe vinte voltas!!! Porque dizem-nos "Preciso de um tempo" e nós ouvimos "Nunca mais me pões os olhos em cima" ou então "Quero um intervalo para estar com outras mulheres". Imaginem que até eu, que sou uma pessoa tão calma e com tão bom feitio, cheguei a pensar "O próximo que me disser isto é um homem morto"!
But you know what? Às vezes precisamos mesmo de um tempo... E isso não significa necessariamente gostar menos ou andar à procura de outra coisa. Significa apenas, como diria o Filipe (aka Dr. Quintino), que procuramos respostas e que precisamos do espaço necessário para as encontrar. Por isso, mulheres de todo o mundo :), pensem duas vezes antes de matar o homem que vos disser isso, ok?

sexta-feira, 13 de março de 2009

Saltos Rasos

Eu vou a pé para o trabalho todos os dias. De Santa Clara até à Baixa. Entre 10 a 15 minutos a pé, portanto. E tenho que confessar o seguinte: vou sempre, mas sempre, de sapatilhas, sabrinas ou botas rasas!!! Nunca de saltos altos!
Isso dos saltos agulha de 7 centímetros fica reservado para jantares (de preferência, não nas Docas, porque houve um génio, homem com certeza, que inventou aqueles caminhos feitos com tábuas estrategicamente colocadas de forma a que nós deixássemos os sapatos presos nos intervalos a cada passo que damos) e saídas à noite.
E no entanto, tooooodos os dias de manhã vejo uma mulher, linda por sinal (como poderão comprovar todos os condutores que passam a dita ponte à mesma hora), a atravessar a Ponte de Santa Clara com uns saltos, não de 7, mas de 10 centímetros!!! Agulha! Como, mas como é que ela consegue??? Será que eu não nasci com os genes certos? Será que falhei alguma formação? Hum... Quando voltar a ver todos os exemplares do sexo masculino a virar a cara para acompanhar o andar bamboleante da dona tos referidos sapatos, vou agarrar-me à ideia de que tenho umas costas mais saudáveis do que ela! Humpft (dor de cotovelo é lixada)!

quarta-feira, 11 de março de 2009

Há Dias Assim











Há mesmo dias assim, em que custa levantar de manhã, em que nem o sol a brilhar nos faz sorrir, em que as pernas parece que pesam mais. São dias compridos demais, que parece que não acabam nunca e nos quais dava tanto jeito encontrar um buraco para hibernar durante umas semanas... uns meses, mesmo! Mas depois, sem que nada estivesse combinado, juntamo-nos, compramos comida saudável (sim, porque toda a gente sabe que pão de alho, rissóis e gelado são das coisas mais saudáveis que podem existir), vamos para casa da Cris (dahhhhhh!) e TCHARAM, nasce um dos nossos famosos jantares de saltos altos. E depois de um mau dia, nasce uma das melhores noites possíveis....

terça-feira, 10 de março de 2009

Elogio da Amizade III


Mesmo com mau humor, triste, cansada, desiludida e sem paciência portas-te que nem uma princesa! Por isso és sempre bem vinda! Falamos de nós, deles, dos outros, dos cães, dos pais, dos sobrinhos, do emprego, de projectos, de cusquices, de valores, de sentimentos, de roupa, de rimel, baton e sombras, de vernizes, de dietas, de cozinha.... ou simplesmente não falamos e passamos o final da tarde a ver Anatomia de Grey (eu a babar-me com o McDreamy)! Melhor que isto, há??

Coisas que não se compram

"A gente pode
Morar numa casa mais ou menos,
Numa rua mais ou menos,
Numa cidade mais ou menos,
E até ter um governo mais ou menos,

A gente pode
Dormir numa cama mais ou menos,
Comer um feijão mais ou menos,
Ter um transporte mais ou menos,
E até ser obrigado a acreditar mais ou menos no futuro.

A gente pode
Olhar em volta e sentir que tudo está
Mais ou menos.

Tudo bem.

O que a gente não pode
Mesmo, nunca, de jeito nenhum,
É amar mais ou menos,
É sonhar mais ou menos,
É ser amigo mais ou menos,
É namorar mais ou menos,
É ter fé mais ou menos,
É acreditar mais ou menos

Senão a gente corre o risco de se tornar
Uma pessoa mais ou menos."

Chico Xavier

Equipa Rodrigo e Nobel - Elogio da Amizade II


Já ouviram falar da Escola de Cães-Guias de Mortágua? É uma escola fantástica, que tem uma equipa fantástica que prepara cães para servirem de guias a cegos. E, durante muitos anos, eu tive a honra de participar deste projecto, na qualidade de Família de Acolhimento. Mas agora sou menina da cidade :), a minha vida mudou imenso e ainda não me atrevi a acolher um novo cachorro.
O último cão que tive comigo antes de me mudar foi o Nobel. O meu menino, uma paixão. Quando o Nobel acabou a formação e foi considerado preparado para adoptar um dono, foi entregue ao Rodrigo. E eu chorei baba e ranho por ficar sem o meu cão.... outra vez, porque é preciso dizer que já passei por este sofrimento mais do que uma vez, com mais do que um cão!
Só que desta vez, passados uns tempos, comecei a perceber que não "perdi" um cão. O Nobel mudou de casa, é verdade, mas ainda é um bocadinho "meu" e, além disso, eu ganhei um amigo, o Rodrigo. E, graças à internet (vivam as novas tecnologias!) eu sei que ele me apoia se eu precisar e ele sabe que estou sempre aqui quando ele quiser. Não é todos os dias que se consegue ter por amigos uma equipa imbatível...

Elogio da Amizade


Tenho a informar que ando de mau-humor! Ninguém nota porque eu sou uma senhora e porto-me muito bem! Mas ando triste e cansada e desiludida e sem paciência. "Prontos!". E olhem que já ando assim há uns dias, o que só vem confirmar que realmente disfarço bem! Merecia um Oscar!
Sabem o que me vale? O apoio sms-zeiro e msn-zeiro de um batalhão de gente! A Rocío, a Vera, a Helena, a Nilza, a Célia, a Andreia, a Clarisse, a Mónica, a Elsa, a Helange, o Jorge, o Fred, o Helder... Mas em relação a esta semana. especificamente, tenho que deixar o seguinte testemunho público de agradecimento: eu e o meu humor assassino jantámos em casa da Cristina e do Filipe na quinta, na sexta, no sábado e no domingo!!!! Chegados a este ponto, já era justo que eles me indicassem como dependente na declaração do IRS! Obrigada...

segunda-feira, 9 de março de 2009

Afinal, sou um homem ou sou um rato?, por Vera Lúcia

Confesso que morro de medo de aranhas, cobras e afins. Confesso que não vejo filmes de terror sob pena de passar noites sem dormir. Confesso que quando saio à noite sozinha peço a alguém para me ir levar ao carro.
Mas nada disto significa que eu - as mulheres, no geral - sejamos o sexo fraco. E não me refiro ao facto de aguentarmos heroicamente cera quente nas pernas, que arrancamos de um puxão, trazendo com ela não só pêlos mas, inclusive, bocados de pele. Nem a essa fabulosa habilidade que consiste em equilibrarmo-nos em saltos de 10 cm nas mais íngremes calçadas. Refiro-me à capacidade feminina de aguentar, como um macho, a mais penosa das conversas. E não fugir delas. Sobretudo, não desligar o telemóvel.
Chamem-me naif (mas chamem mesmo, porque o sou), mas ainda hoje me surpreendo sempre que me deparo com um desses cavalheiros que, quando finalmente cai em si e vê que disse mais do que devia ou se envolveu mais do que queria, quer agora bater em retirada. Então, tira a armadura de cavaleiro andante, veste a fatiota de rato (ratazana!) asquerosa e foge como se o navio estivesse a afundar mais depressa que o Titanic.
Eles podem ter mais força, pêlos no peito e tomates entre as pernas, mas são sempre “rapazinhos” quando chega a altura de enfrentar a verdade e dizer aquilo que só consegue ser dito por quem é um homem, e não um rato. E, sobretudo, aquela manobra de desligar o telemóvel (“ai que não tenho rede!”, “ai que se acabou a bateria!”), é peditório para o qual já não damos. Liguem a porcaria do aparelho, digam o que têm a dizer e ouçam o que têm a ouvir.
Afinal, até os ratos têm alguma dignidade, e duvido muito que o Mickey alguma vez tenha feito uma destas à Minnie.

sexta-feira, 6 de março de 2009

Funcionários Públicos


Quem é que já precisou de ir a uma repartição pública por qualquer motivo e se deparou com funcionários mal humorados, mal educados e que mesmo vendo um monte enorme de pessoas à espera insistem em achá-las invisíveis e simplesmente ignorar a sua presença?
Pois é, para além de termos pressa em resolver os nossos problemas para regressar ao stresse do trabalho, somos confrontados com esta gente que pode sofrer de todos os males mas de stresse não sofre de certeza!
Hoje passei a minha hora de almoço sentada à espera de ser atendida para uma consulta e a observar a senhora secretária a ignorar quem chegava ao balcão, o importante mesmo era pôr a conversa em dia com a amiga e lá nos intervalos ia perguntando o que queriam... mesmo sem dizer bom dia.
E antes que algum funcionário público passe pelo meu carro e me fure os 4 pneus, tenho de dizer que não sou só eu que digo estas coisas, e que nem toda a gente é igual, no outro dia fui à loja do cidadão e fui muito bem atendida por uma senhora a quem pedi uma certidão de nascimento. Existem sempre excepções.
Ah, e o segurança também foi muito prestável quando lhe pedi uma informação! Boa!

A Cidade dos Anjos


Ontem houve mais um jantar de salto alto (e antes de ontem também... hum... nós fazemos mais alguma coisa da vida???), em casa da Cristina, para não variar! E a dada altura, a propósito de uma relação que tarda em arrancar, por questões de medos e prudências infinitas da parte masculina (quem diria???), o nosso elemento das sapatilhas, o Filipe, perguntou a uma das participantes "Ele já viu a Cidade dos Anjos?". Mas porquê essa pergunta, se ele já viu A Cidade dos Anjos??? E o raciocínio do Filipe foi o seguinte: é que se ele vir esse filme, percebe a mensagem de que mais vale uma semana vivida intensamente com uma pessoa de quem realmente se gosta, do que ter passado pela vida sem viver essa semana...
E eu subscrevo... Prefiro viver com paixão, mesmo que isso acarrete alguns dramas de faca e alguidar :), do que viver sempre com medo de arriscar, prefiro ter memórias carregadas de momentos apaixonados, fortes e bons, mesmo que isso signifique o risco de muito sofrimento.
E agora digam-me, o meu amigo Filipe prova ou não prova que há esperança no reino masculino?!?

segunda-feira, 2 de março de 2009

ACREDITAR


Pior que a dor de um familiar com cancro, é a impotência quase intoleravel perante o sofrimento de uma criança que luta contra a doença.
O nome desta associação: ACREDITAR-Associação de Pais e Amigos de Crianças com Cancro espelha o sentido da sua existência. Bem hajam os que ajudam a alimentar a esperança e a acreditar.
Eu acredito.