sexta-feira, 29 de maio de 2009

Mas Afinal, Porque Gostamos Mesmo Quando Eles Não Gostam o Suficiente???

Os teus olhos quando te ris. Os teus olhos quando estás sério. Os teus olhos. O teu sorriso. O sorriso mais autêntico. O facto de sorrires quando eu chego. As tuas mãos quando são suaves. As tuas mãos quando são firmes. As tuas mãos na minha cintura. A tua mão no meu cabelo. A tua mão no meu braço e a tua voz no meu ouvido "Isso é uma promessa?". A tua voz quando falas comigo. Os teus abraços. Os melhores abraços do mundo. A certeza de que se me tocares deixo de pensar. O facto de me abraçares para dormir. O facto de me abraçares quando dormes. Os encontrões que me dás quando caminhamos lado a lado. A tua forma de dançar. A tua forma de dançar encostado a mim. Tu a cantares a plenos pulmões. A cantares e a rires-te. E a fazeres-me rir. O facto de me fazeres rir tanto. As nossas private jokes. A química. A provocação. Termos uma canção. Termos duas canções (o facto de não te lembrares de quais são e de eu saber que não te lembras). Termos uma palavra mágica. A tua preocupação com o bem estar dos outros. A tua boa disposição crónica. O teu optimismo patológico. A tua simpatia.

Ou seja… ele não gosta o suficiente

Sentadas num daqueles sofás rígidos que se encontram em qualquer quarto de banho de centro comercial, eu e ela chorámos. Ela por ela. Eu por ela. Chorámos.
Ao nosso lado duas teens disfarçam-se de Paris Hilton em frente a um espelho enorme. Pessoas entram e saem. E nós ali, choramos.
Senti-me como um daqueles cowboys dos filmes que víamos em pequeninos, a olhar para o cavalo ferido, sabendo que o tem de abater. Não há opção possível. Entre vê-lo sofrer lentamente e matá-lo com uma bala na cabeça, cowboy que os tenha no sítio saca da arma e dispara. Assim me senti eu. E como quero crer que também os tenho no sítio, disparei: “Ele gosta de ti… só não quer ficar contigo”. Ou seja… ele não gosta assim tanto de ti. “E sabes que mais? (continuei) Provavelmente vai mesmo acabar por comer a tipa”. Dizer isto a uma das nossas pessoas preferidas é como perder o tal cavalo.
Depois de um almoço de gargalhadas, vê-lo a passar com outra foi como beber um copo de água gelado em momento de sensibilidade dentária. A dor. O arrepio. As lágrimas que nos chegam aos olhos. Levantámo-nos da mesa deixando o café a meio. De repente o Domingo de sol transformou-se numa 2.º feira chuvosa.
O ser humano é um bicho estranho. Ama, odeia, gosta mas não quer ficar. Todos nós já estimemos nesta situação de ser gostados (mas não “ficados”), bem como do lado oposto, de quem não gosta o suficiente. É que uma coisa é nutrir sentimentos por alguém, pensar na pessoa, e alimentar uma espécie de “consciência amorosa”, que englobe cafés aos domingos à tarde, idas ao cinema e telefonemas a altas horas da noite em busca de companhia. Coisa diferente é imaginarmo-nos com a criatura todos os dias do resto das nossas vidas, acordar com ela e adormecer com ela, partilhar desde os pensamentos mais íntimos até à escova de dentes. Esta última opção está reservada a uns quantos eleitos, não ao comum mortal.
O mesmo sucede com os gelados e eu. Gosto o suficiente para comer um dia sim dia não. Lambuzo-me com eles, lambo os dedos para saborear o que derreteu, desejo-os quando os não tenho. Mas não o suficiente para comprar uma geladeira, que me permitiria fazer os meus próprios gelados todos os dias e quase me alimentar disso. Gostava de apresentar uma comparação mais inteligente, com laivos filosóficos, mas esta foi a analogia que me veio à cabeça. …As lágrimas continuavam a correr-lhe pela cara quanto me abracei aos joelhos dela. De repente diz-me: “Quero ir para casa, leva-me a casa. Preciso dormir”. Levantei-me. Meti a arma no coldre. Puxei o meu chapéu. Afinal, o cavalo não estava morto, só precisava de fechar os olhos.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

O engate da mesa ao lado

Mais uma crónica da Vera, que já tem uma lista de seguidores fiéis dos seus escritos :)!


Adoro putos. Não obstante, poucas coisas me incomodam mais do que estar calmamente a jantar num sítio bonito, com gente bonita, e ter que levar com o choro da criança da mesa ao lado. Estou prestes a fazer um abaixo-assinado que imponha aos restaurantes a obrigação de, ao lado do aviso que proíbe a entrada de animais, proibir igualmente a entrada de crianças cujos gritos atinjam certo nível de decibéis (cumpre referir que eu fui uma dessas crianças-sirene).
Mas, meus caros, descobri recentemente que ainda há praga pior que nos pode atormentar durante a refeição. Refiro-me ao “risinho”. O “risinho” é uma particularidade exclusivamente feminina, do qual fazemos uso numa situação muito própria: durante o engate. Não me compreendam mal. A mulher é um bicho multifacetado capaz de vários tipos, sons e entoações de risos e gargalhadas. Mas o “risinho” é aquela gargalhadinha histérica que lançamos para o ar em plena dança de sedução com qualquer macho menos precavido que tenha tido a desgraça de nos cair no goto.
Há poucos dias passei pela experiência de ter ouvir o “risinho” na mesa ao lado da minha em pleno restaurante desta cidade.
Assim reza a historia: estava eu no Itália, com uma das melhores companhias que poderia deseja para um jantar (sim Cat…tu), falando de coisas de mulheres, e lambuzando-se com alguma pasta de teor CLARAMENTE light. Eis senão quando (sempre quis utilizar esta expressão) ouço “hihihihi”…. Sim, assim mesmo! ”Hhihih”! Aquele pequeno gritinho que fica preso no ar mesmo quando a boca já se fechou. Um som estridente. Quase como giz a arranhar no quadro. Um ouvinte mais incauto pensaria tratar-se de um animal selvagem em lento sofrimento e agonia. Mas não eu, que já ando nesta vida há mais de 30 anos. Qual caçador atento em busca da sua presa, olhei em volta… e lá estava ela, escondida atrás da sua vitima, com olhar ameaçador. Os sinais distintivos saltavam à vista (tanto saltavam que um me bateu na testa): o mexer no cabelo enquanto se vai encaracolando a ponta do caracol; o agitar da cabeça para trás, tentando assim imitar o momento capilar de qualquer bom anúncio de shampô; a boquinha à Soraia Chaves, a qualquer momento pronta a perguntar “quer alguma coisa senhor padre?”, fazendo o biquinho mais mimado possível com os lábios; os olhos semi-cerrados, como uma autêntica assassina profissional.
Sim. É verdade. Estava perante um engate. A senhora era nitidamente amadora. Mas anda assim, um engate. O “risinho” é como o algodão... não engana. O pobre desgraçado lá se ia enredando nos bracinhos do polvo (da polva), na falsa suposição de que o sedutor era ele. Perdoais-lhe senhor, pois eles não sabem o que fazem nem o que lhes fazem!
Admito que passei o resto do jantar a criticar os pobres dotes da menina, a falsidade que dela emanava, o tom irritante do “risinho”, que parece ser uma das poucas coisas que me tira apetite.
Incomodou-me? Sim.
Porque ela era incomodativa? Sim.
Por mais algum outro motivo? Bem… a verdade é que naquela noite ela teve quem lhe aquecesse os pés e eu não.
Dor de cotovelo dói mais do que ficar com o piercing preso no fecho das calças, I tell you.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Portuguese Idol

Sabem qual foi o melhor concerto a que fui? Aquele que dei ontem com a Vera no carro dela! As duas a cantar canções tremendamente tristes e nostálgicas enquanto circulávamos por Coimbra! Lindo! Tão bom como este, só mesmo a Cristina e a Andreia a cantar em conjunto as canções do filme Dirty Dancing :)! Mas nem toda a gente se pode gabar de ter uma amiga com quem cantar... E que não tece críticas à nossa voz!

Aqui fica um exemplo do que cantámos...

Notícia de Última Hora


Ok, pelos vistos esta notícia não é assim tão de última hora! Eu é que não andava atenta! O Brad Pitt e a Angelina Jolie separaram-se!!!??? E ninguém me avisa? É certo que esta é uma notícia que trará alegrias a ambos os sexos, mas desculpem-me se eu me mantiver concentrada no mais importante: o Brad Pitt está novamente disponível!!! Um homem adulto, na casa dos quarenta, lindo, lindo apesar de louro, lindo mesmo com rugas, atraente, inteligente, sem medo de compromissos! Disponível!!! Imagino que não por muito tempo, é certo... Hum... Alguém tem um plano que me faça tropeçar no homem? Please?

sexta-feira, 15 de maio de 2009

(Tristes) Tendências Primavera-Verão

Hoje, quando ía para o trabalho, passei, como passo sempre, por uma zona de estacionamento onde tive a sorte de ver sair de um carro um homem bastante bonito! E digo sorte porque, como está mais do que debatido entre mim e as mulheres minhas amigas, em Coimbra quase não há homens bonitos!!! Mas este era realmente bonito. E eu fiquei feliz, porque toda a gente sabe como os dias se tornam mais fáceis de suportar quando temos oportunidade de descansar os olhos! E enquanto eu descansava os olhos, este homem debruçou-se (mais descanso da visão) para dentro do carro e saiu de lá com... uma pochete!!! Ó senhores!!! Uma pochete!!! Agora expliquem-me que praga é esta, que já uma mulher não consegue sair à rua sem ter que ver dezenas e dezenas de homens com a sua bela carteira a tiracolo. Mas serei só eu a achar que um homem de pochete é a coisa menos masculina e sensual que pode caminhar sobre a face da terra??? Quando vejo uma alça a cruzar as costas de um homem, a não ser que a dita alça revele pertencer a uma máquina fotográfica, já nem preciso de ver a cara, os olhos, o corpo, para saber que qualquer grama de química que pudesse surgir, foi tristemente assassinada à nascença...

Just another blond girl in Germany (ideias soltas sobre a experiência alemã)

A Vera voltou da Alemanha com mais um contributo para o blog :)! Que alguém ande inspirado!!!

(Como já começa a ser hábito escrever estas crónicas do avião, cá vai mais uma elaborada no plano aéreo)

Por motivos de trabalho tive que me deslocar a Colónia. Contrafeita, devo dizer. Não sou fã da Alemanha, nem de alemães, nem da língua, nem de bratwurst, nem de nada, digamos assim. Aqui, de onde vos escrevo, mordo a língua por tudo o que disse. Até fazer sangue. Porque estava redondamente enganada e cheia de falsas convicções…
A primeira surpresa desta viagem foi a lista de pessoas simpáticas que fui encontrando pelo caminho. Um dos motivos pelos quais continuo a gostar tanto de viajar prende-se com o facto de sempre encontrar pessoas gentis, que estão dispostas a alterar os seus planos para me encaixar a mim. Em Colónia houve quem se desviasse do caminho de casa para me indicar uma morada; um professor conseguiu incluir-se na sua pesada agenda; uma nova amiga arranjou tempo para me mostrar a cidade. Tenho tido a sorte de me cair em cima sempre o que há de melhor nas pessoas, incluindo os alemãs (e ainda estou só na parte espiritual).
Apesar dos meus preconceitos com carnes vermelhas, lá acabei por experimentar a especialidade da casa: carne de porco fumada com cerveja alemã. Aquilo que num primeiro pensamento me daria náuseas soube-me, efectivamente, bem. Aliás, toda a comida alemã me soube bem. À minha boca e à minha anca, diga-se de passagem. Mordo a língua por todas as vezes que amaldiçoei cerveja….
Outro mito que caiu por terra foi o da suposta beleza das meninas. Minhas amigas – ressalvando as inegáveis excepções – falo-vos de criaturas feias, de gosto duvidoso e, eis aqui a melhor parte, muitas delas rodas baixas e ancas largas… just like us! Sim, a Claudia Schiffer não é, de todo, a alemã típica.
De tanto morder a língua, falo agora na língua. Até hoje resisti heroicamente a aprender alemão. Enfim, mantenho as aparências. Increvo-me em aulas, onde não vou, compro dicionários que não folheio, e agora até me deu para pagar traduções particulares que cada mês me deixam a conta bancária mais ínfima. Isto porque sempre achei o alemão um idioma bárbaro, duro, ríspido. De repente, a suavidade daquelas sílabas indecifráveis enchem-me os ouvidos. Quase estou pronto a ler a filosfia kantiana e heideggeriana na sua versão original.
Depois, o fantasma do nazismo. Acho que foi esse o principal motivo que tanto me fazia desgostar do povo. Mas todas as sociedades têm os seus momentos negros, e não vale a pena fustigarmo-nos eternamente pelos pecados dos pais. Devo até dizer que o povo, no geral, me pareceu um pouco tonto. No bom sentido, leia-se. Como aquele colega nerd, de óculos e borbulhas, que é o melhor da turma mas teima em esbarrar nos vidros. Custa a crer que tenham tido a pretensão de dominar o mundo. E, de novo, mordi a língua.
Mas a dentada que encerrará estas breves reflexões é mesmo daquelas de fazer sangue. Porque a gaffe em que incorre até ao momento em que finalmente vi a claridade era imensa. Assumo que sempre achei os cavalheiros alemães pouco interessantes. Demasiado pálidos. Demasiado sonsos. Demasiado sem-graça. Nada que se comparasse à lábia e ar gingão do macho lusitano. Minhas senhora, bastou sentar-me numa esplanada para descobrir ali maravilhas nunca antes vistas nesta nossa varanda para o Atlântico. Devo dizer que, das muitas vezes que me lamentava ao meu orientador sobre as dificuldades em aprender alemão, ele me respondia sempre, paternalisticamente: “Sabe, alemão só se aprende de duas formas: ou pelo berço (refere-se o senhor ao facto de se nascer alemão) ou por almofada (nem explico a que se refere…)”. E repetidamente tenho respondido: “Senhor Doutor, tendo em conta que eu já nasci há uns anos e que os alemães são tão feiinhos, morrerei ignorante”. Feiinhos? Agora é que mordo mesmo a língua! Ein deutch man für mich, bitte!

quinta-feira, 14 de maio de 2009

The Nightmare Before Beach :)

Há dias em que o sol a brilhar, os pássaros a chilrear e as flores a desabrochar nos fazem sorrir embevecidos! Qualquer coisa nos faz agradecer o facto de estarmos a viver o dia presente! E depois, há os dias em que preferíamos não ter saído da cama!!! Porque nesses dias sentimos o sofrimento mais atroz a que uma mulher pode ser sujeita! Bem, pelo menos uma mulher que não tem filhos e que portanto não pode falar dessa experência... Esses são os dias em que, de mãos suadas e com o batimento cardíaco no seu máximo entramos na esteticista... para fazer a depilação!!! Só vos digo que estou certa de que há sítios do nosso corpo que gostariam de nunca ter conhecido a cera... Ai...

sábado, 2 de maio de 2009

“Mesa para um, por favor”

Vejam as considerações que a Vera Lúcia partilhou connosco a partir do México!.


Sentada no avião, reflicto sobre esta última semana. Designação oficial: deslocação com vista à participação numa prestigiada conferência internacional. Designação que ficaram para a história: uma semana de férias num dos hot spot do planeta, com tudo pago. Senão: viajei sozinha.
Uma coisa é estar sozinha num sitio entediante e de foro semi-intelectual, como Colónia ou Toulouse. Coisa distinta é estar sozinha na suposta “puta da loucura”.
O primeiro grande desafio está logo no pequeno-almoço do hotel. “Mesa para um, por favor!”. Acreditem, nada despertará mais a simpatia e complacência geral do que uma menina sozinha a empacotar todas as amostras do buffet, enquanto olha em volta e observa. Porque, na verdade, quando se está sozinho, não restam muitas opções senão observar o que se passa. Entre bisbilhotar a vida dos vizinhos de mesa e convidar o empregado a sentar-se comigo, optei pela 1.ª hipótese.
Não é novidade que estar sozinha engorda. Não apenas porque, ao não ter com quem dividir o prato, me sinto quase forçada a meter cá para dentro tudo o que servem. Não apenas porque os doces são substitutos de muitos bens de primeira necessidade, Mas sobretudo porque quando enfiam o meu 1,63m numa quarto duplo com duas camas gigante é óbvio que as senhoras da limpeza deduzirão existe um misteriosa presença masculina a partilhar comigo todo aquele espaço, e teimam em deixar um chocolatinho em cada almofada. Desnecessário dizer que como os dois, para não estragar a ilusão de que ali está mais alguém.
A praia é outro desafio. Quanto nos fartamos de caminhar, entrar e sair da água, ou inventar súbitos interesses na linha do horizonte, só resta mesmo ler revistas femininas. Nunca estive tão a par das últimas modas como desde que me falta interlocutor para as pachorrentas conversas de praia. Posso não ter um homem para me adornar o braço, mas discuto ao mais alto nível as mais trendys tendências da estação, seja para braços, seja para pernas. É certo que as meninas estão mais que aptas para ler filosofia existencialista de Sarte, mas tenho para mim que essa é mais leitura de quarto de banho, enquanto a espreguiçadeira se coaduna melhor com o literatura sacarina, que até pode fazer mal mas pelo menos não engorda a dor da cabeça de meses de trabalho.
Esta viagem de avião, em si mesma, também não agoura coisa boa. É sabido, quem se arrisca a viajar só, se põe a jeito de ter a seu lado sentado um coscuvilheiro, um fanático religioso ou qualquer outras dessas espécies raras que miraculosamente se sentam a mim, sobretudo, juntos dos meus ouvidos. O próprio processo de embarcar e desembarcar pede dois braços fortes e peludos para carregar com as malas e guardá-las enquanto retocamos maquilhagem no quarto de banho.
Pergunto eu: porque é que o mundo está feito para dois? Porque não também para um ou par três? Será que o clássico menage perdeu posição nesta socialidade acassalada? Porque é que os quartos de hotel, as mesas de restaurante e os rins são pensados aos pares? Será dois melhor que um? Será que não devemos inventar o dia dos encalhados, para disputar lugar com o dia dos namorados? Será que desafio a ordem geral das coisas ao pedir para um no restaurante? Não sei. E também não tenho aqui um namorado com quem possa discutir estas questões existenciais.
Muitas da vós, portadoras da voz da razão, estão agora a comentar que a vida sem um homem bem poderá ser mais “agradável” do que a vida com ele, com menos desgostos e dores de cabeça. Mas, afinal, quem disse que eu almejava por uma vida tranquila?
The end
(fecho o PC e levanto-me da minha mesa para um).