sexta-feira, 20 de março de 2009

A Mónica

Quem me conhece sabe que eu sou a maior descrente ao cimo da terra: não acredito em Deus, não acredito em "algo" superior, não acredito em forças cósmicas, não acredito na força dos pensamentos positivos e, teoricamente, nem sequer acredito na bondade do ser humano! Mas a verdade é que acredito nos meus amigos. Já toda a gente percebeu isso, estou sempre a escrever sobre eles, a gabá-los a explicar o quão importantes são para mim.

Mas agora tenho que falar num caso de amizade estranho para uma descrente como eu!!! A Mónica... Conheci a Mónica num ano em que passei por um estado depressivo terrível, duríssimo de ultrapassar. E ela estava lá e deu-me toneladas de apoio. Depois estivemos afastadas anos, em parte porque a vida é assim e em parte porque às vezes somos estúpidos e permitimos afastamentos que não deviam acontecer. Mas uma vez eu ía a passar na baixa, durante a fase inicial da minha separação, numa altura em que pensava que morria de desgosto e que nem sei como me levantava da cama (mas estava magra :) e linda) e reapareceu a Mónica na minha vida! A partir daí comecei a chamar-lhe, na brincadeira, o meu anjo-da-guarda (eu a chamar anjo a alguém, imaginem!).

E hoje de manhã, depois de uma semana terrível, depois de uma noite de pesadelo e depois de uma manhã em que só me consegui levantar graças aos telefonemas da Rocío, da Cristina e da Andreia, arrastei-me para o trabalho e quem é que eu encontrei? Ah pois é... o meu anjo-da-guarda, a Mónica, que, começo a desconfiar, só pode ter um poder de super-herói que lhe permite estar sempre no lugar certo, na hora certa!!!

E agora, paremos com as lamechices, antes que alguém comece a confundir a minha escrita com a do Paulo Coelho ou a do Nicholas Sparks e eu não volte a sair de casa com vergonha!

1 comentário:

  1. Esta última semana foi uma catadupa de descobertas associadas à minha "graça". Primeiro descobri que havia músicas com o meu nome, agora descubro posts. Ainda fico famosa, carago!Depois ainda me calam menos.

    Obrigada Catarina, por mesmo nos momentos mais tristes, descobrires palavras que nos tornam mais alegres... Isso sim, é divino.

    ResponderEliminar

Comentem... mas não se estiquem!